Como o oceano
- Renata Pelegrini
- 23 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 12 de ago.
Assim como o oceano, Djamila Ribeiro é uma força da natureza que une ancestralidade e energia de transformação. Nascida em Santos, no litoral paulista, onde seu pai era estivador, a filósofa, escritora, e ativista na defesa da população afrodescendente, Djamila Ribeiro é a primeira mulher negra, desde maio de 2022, a ocupar uma cadeira na Academia Paulista de LetrasEm seu livro, Cartas para minha avó , ela fala da cura pelo feminino, e aborda a importância de se reconstruir afetos rompendo com práticas e ciclos de violência. Através desse relato pessoal, ela celebra o lugar das mulheres bem sucedidas que estão na vida de cada uma de nós. Acredita que levar adiante saberes, e elaborar tantos outros, seja uma maneira de humanizar nossa história; uma complexidade que ela estende para discutir a nossa sociedade. Para Djamila as questões dos movimentos sociais e da proteção do meio ambiente estão ligadas, e isso é fundamental para mobilizar ações, explica. Contemplada em 2019 pelo programa “Personalidade do Amanhã” do governo francês, Djamila Ribeiro também recebeu outros ilustres reconhecimentos internacionais, e teve seus livros publicados em outros idiomas. Presença influente no universo feminino, vale a pena seguir Djamila Ribeiro e refletir sobre suas falas .
texto originalmente publicado na newsletter da 'Liga das Mulheres pelo Oceano' _ Agosto de 2022
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